Num dia especial para os jovens, o “Dia Internacional da Juventude” discutiu-se sobre "Políticas para o desenvolvimento da juventude" no MOZEFO Young Leaders. Os oradores defenderam a revisão de políticas de habitação para esta camada social.
Oradores consideram que as políticas de habitação para jovens em Moçambique devem ser revistas por forma a torná-las mais inclusivas. O acesso à terra e ao financiamento são apontados como os principais obstáculos.
Intervindo via plataforma digital, Wild do Rosário, chefe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) considerou que as políticas de acesso à habitação em Moçambique pecam por ser menos expansivas, embora haja um esforço por parte do Governo.
“As políticas de habitação para jovens estão viradas para os centros urbanos”, apontou Wild do Rosário.
Já o enviado especial para juventude da União Africana Dário Camal, referiu que o acesso ao financiamento bancário para habitação é o grande obstáculo para os jovens.
Para Dário Camal, o Governo deve criar mais incentivos e envolver os bancos nesse desiderato, bem como tornar mais acessível a terra e expandir os centros urbanos para travar a superlotação das cidades.
Com vários projectos habitacionais em curso, o PCA do Fundo para o Fomento da Habitação, Armindo Munguambe, destacou o esforço do Executivo em garantir habitação para os jovens, independentemente do seu status social, com destaque para o programa “Renascer”.
Em todo esse processo a Educação e o sector privado são chamados a desempenharem um papel mais proactivo.
O perfil da habitação em Moçambique sugere um envolvimento da mulher no desenho das políticas de habitação.
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